A canção de Coimbra é indiscutivelmente um dos valores e caracterizadores mais óbvios dos fortes vínculos de continuidade e evolução que a cidade tem vindo a ter, todos eles circundantes a uma matriz geradora de uma personalidade ímpar, maturizada pela força de um elemento maior e adulto: a Tradição.
Em Coimbra, a Tradição sempre foi, desde tempos afonsinos, um vector de congregação e unidade que foi pondo à cidade uma patine de respeitabilidade e personalidade únicas.
Mais próximos do nosso tempo e a partir de meados do século XIX, a canção referida, vulgarmente designada por Fado, passa a ser um elo fortíssimo dessa complexa tradição, e ao mesmo tempo uma corrente caracterizadora de uma academia muito vigorosa, respeitada e independente. Aos poucos, a canção coimbrã ganhou estatuto e com ele veio o direito de representação “monumental” da cidade e seus estudantes.
Hoje, a canção de Coimbra vale tanto como a Torre da Universidade ou o Mondego, como Santa Cruz ou a Sé Velha, e a sua divulgação universal deu a conhecer a cidade e o seu património.
Os estudantes, desde sempre ligados umbilicalmente a esta canção e responsáveis pela maioria esmagadora das suas composições, tiveram e têm, através dela, um papel de caracterização e personalização da cidade únicos. São intrínsecos personagens da sua história e em conjunto sempre construíram, à sua volta, uma riqueza cultural de tal forma intensa e madura que obviamente lhes conferiu o direito de serem seus arautos, pares e escribas dessa sua história!
Por todas estas razões se entendeu ser hora de ornamentar a história cultural já conhecida desta cidade com o contributo contado de um inicial lote de estudantes de Coimbra cantores, guitarristas e poetas, hoje nacionalmente conhecidos e reconhecidos, que pela sua vivência intensa e preenchida possam vir a deliciar-nos com estórias e relatos, crónicas e pormenores, salpicados de canções e até coscuvilhices, porque não? que de facto ornamentem e enriqueçam o conhecimento que temos da cidade, suas gentes, seus monumentos e períodos académicos, greves, repúblicas, acontecimentos culturais, pessoas menos conhecidas, enfim, um recheio social citadino, feito de tudo e de nada, que saborosamente se oiça, deseje e torne mais rico quem o escute.
Vírgilio Caseiro
Em Coimbra, a Tradição sempre foi, desde tempos afonsinos, um vector de congregação e unidade que foi pondo à cidade uma patine de respeitabilidade e personalidade únicas.
Mais próximos do nosso tempo e a partir de meados do século XIX, a canção referida, vulgarmente designada por Fado, passa a ser um elo fortíssimo dessa complexa tradição, e ao mesmo tempo uma corrente caracterizadora de uma academia muito vigorosa, respeitada e independente. Aos poucos, a canção coimbrã ganhou estatuto e com ele veio o direito de representação “monumental” da cidade e seus estudantes.
Hoje, a canção de Coimbra vale tanto como a Torre da Universidade ou o Mondego, como Santa Cruz ou a Sé Velha, e a sua divulgação universal deu a conhecer a cidade e o seu património.
Os estudantes, desde sempre ligados umbilicalmente a esta canção e responsáveis pela maioria esmagadora das suas composições, tiveram e têm, através dela, um papel de caracterização e personalização da cidade únicos. São intrínsecos personagens da sua história e em conjunto sempre construíram, à sua volta, uma riqueza cultural de tal forma intensa e madura que obviamente lhes conferiu o direito de serem seus arautos, pares e escribas dessa sua história!
Por todas estas razões se entendeu ser hora de ornamentar a história cultural já conhecida desta cidade com o contributo contado de um inicial lote de estudantes de Coimbra cantores, guitarristas e poetas, hoje nacionalmente conhecidos e reconhecidos, que pela sua vivência intensa e preenchida possam vir a deliciar-nos com estórias e relatos, crónicas e pormenores, salpicados de canções e até coscuvilhices, porque não? que de facto ornamentem e enriqueçam o conhecimento que temos da cidade, suas gentes, seus monumentos e períodos académicos, greves, repúblicas, acontecimentos culturais, pessoas menos conhecidas, enfim, um recheio social citadino, feito de tudo e de nada, que saborosamente se oiça, deseje e torne mais rico quem o escute.
Vírgilio Caseiro
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