Paulo Soares (Jójó)
"Nasceu em Coimbra há 42 anos. Vive musicalmente desde então. Toca e estuda Guitarra Portuguesa há 26 anos.
Tocou pela primeira vez numa Guitarra de Coimbra em 1983, ainda aluno do Secundário, quando ingressou na Tuna Académica da Universidade de Coimbra.
Estudou Engenharia Electrotécnica na Universidade de Coimbra, sendo caloiro no ano de 85 / 86. Da mesma abdicou para se dedicar exclusivamente à música através da Guitarra Portuguesa.
Foi o primeiro professor na História de Portugal a ensinar Guitarra Portuguesa nos Conservatórios Oficiais, abrindo os cursos de Guitarra Portuguesa do Conservatório de Música de Coimbra (1997) e do Conservatório de Música do Porto (2002).
Editou dois livros para guitarra portuguesa, intitulados Método de Guitarra Portuguesa, sendo, um deles, o primeiro livro sobre guitarra de Coimbra alguma vez escrito (1997) e que foi aprovado oficialmente pelo Ministério da Educação.
É compositor de várias peças para guitarra e de vários arranjos para fados e outros temas. Estreou peças de outros guitarristas compositores, nomeadamente de Octávio Sérgio aquando da Coimbra Capital Nacional da Cultura.
Estreou várias peças para Guitarra e Orquestra, entre as quais o Concerto para Guitarra Portuguesa e Orquestra de Fernando Lapa, a Abertura Solene de Edino Krieger (Brasil), Fantasia A Espanhola de Octávio Sérgio em arranjo de Sérgio Azevedo, Balada de Coimbra em arranjo de José Firmino, Bailados do Minho de Anthero da Veiga em arranjo de Eurico Carrapatoso, entre outros.
Participou em diversas gravações musicais, das quais aqui se destacam a participação nos projectos Kinteto António Ferro (Jazz), Dulce Pontes (convidado), Filme Fados (Fado Flamenco com Mariza), Quarteto ArtemSax (arranjos de peças de Carlos Paredes para Guitarra Portuguesa e Quarteto de Saxofones), Praxis Nova (grupo de fados enquanto estudante da UC), entre muitos outros contributos.
Colaborou com diversos Organismos Autónomos (Tuna Académica da Universidade de Coimbra, Orfeon Académico de Coimbra, Coro Misto da Universidade de Coimbra) e Secções da Associação Académica de Coimbra (mormente, com a Secção de Fado e com os grupos de Fado e Estudantina, tendo também sido director desta secção).
Tocou na Assembleia da República, na cerimónia comemorativa dos 700 anos da Universidade, na inauguração do Centro Cultural D. Dinis da Universidade de Coimbra e nos três saraus de comemoração dos 100 anos da Associação Académica de Coimbra no Teatro Carlos Alberto (Porto), Teatro Académico Gil Vicente (Coimbra) e Aula Magna (Lisboa). Enquanto estudante da Universidade de Coimbra, tocou em inúmeros espectáculos e Serenatas de Queima das Fitas e outras festas académicas. Participou eventos similares em outras Academias, em especial no Porto e em diversos programas televisivos, como solista e como acompanhador, em repertório de Coimbra, Lisboa e composições instrumentais de outrem e da sua autoria.
Destacou-se nos Encontros de Guitarra de Oliveira da Bairro, no Festival Cantar Coimbra (onde estreou várias peças com orquestra clássica, sendo o solista que mais peças interpretou e o único solista em Guitarra Portuguesa).
Criou e dirigiu 1º Festival da Guitarra de Coimbra integrado na Coimbra Capital Nacional da Cultura 2003.
Tocou com inúmeros artistas, como Mariza, Dulce Pontes, Pedro Caldeira Cabral, Artur Caldeira, Juan Carlos Romero (Espanha), Susana Seivane (Galiza), Arrigo Cappelletti (Itália), Jeanni Coscia (Itália), Elios e Boulou Ferré (França), Maria Betânia (Brasil), Pedro Ferreira (Estados Unidos).
Participou em diversos Festivais internacionais, dos quais se destacam o Festival de Guitarra Portuguesa da EXPO 98, o prestigiado Festival de Guitarra de Santo Tirso, o Festival de Jazz de Montreux (Suíça), Festival L’Eté des Orangers (Marrocos), Saltarua (Itália), Festival de Guitarra de Sernancelhe.
Actuou em países como Portugal, Espanha, França, Itália, Alemanha, Holanda, Áustria, Finlândia, Marrocos, Hungria, África do Sul, Suiça, Brasil, Estados Unidos da América."
Em cima ainda, uma pequena biografia extraída do livro de José Niza, Fado de Coimbra II, da colecção "Um Século de Fado" da Ediclube, de 1999.
Uma pequenissíma referência, para o tamanho enorme do que é a marca de Paulo Soares na Guitarra de Coimbra da actualidade. Devo-lhe a minha própria aprendizagem e o facto de ter ganho a paixão que tenho por este nosso instrumento. A escola de Paulo Soares, está por todo país e certo é que, por onde passou, deixou uma obra de enorme valor. Mais do que uma pequena e singela homenagem, este texto é um muito obrigado pelo magnifico trabalho que tem desenvolvido. Tentarei dar lhe uma boa continuidade, pela parte que a mim diz respeito!
De http://cantosevariacoes.blogspot.com/
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