quinta-feira, 15 de julho de 2010


Tertúlia do Fado de Coimbra em Torres Novas, no passado dia 11. Fui ocupar o lugar de Álvaro Aroso, por impossibilidade deste. Como se vê pelas fotos e pelo vídeo a seguir, o rio foi o palco desta serenata. Muitíssimo público a assistir ao longo das duas margens. Intervenientes: José Santos Paulo (g,c), Octávio Sérgio (g), José Carlos Teixeira (v,g), Eduardo Aroso (v), Joaquim Matos (c), Victor Nunes (c) e José Miguel Baptista (c).

http://torresviva.com/directorio/artes/teatrovirginia/videos/11-07-2010

6 Comentários:

Blogger Rui Pato disse...

Também já fiz figuras quase tão tristes como esta!

16 de julho de 2010 às 10:08  
Anonymous Anónimo disse...

Caro Rui Pato,

Pela minha parte, sinto-me muito honrado pelo serviço que prestei ao fado/canção/balada de Coimbra. A serenata correu muito bem, a avaliar pelas críticas espontaneamente ouvidas no final. Perante milhares de pessoas atentas e que nos ouvem (melhor dizendo, que nos escutam), em Torres Novas, há cerca de 20 anos, ao sabor da agradável brisa de um rio, numa noite de Verão, tocar dentro de um barco é um privilégio que outros gostariam de ter e que a Tertúlia do Fado de Coimbra tem por mérito próprio. Se o público está atento e se sente que gosta - como é incontestavelmente o caso - , se quem toca e canta tem as condições mínimas técnicas e pessoais para o fazer, só há que louvar este ambiente de expressão artística.

De tristes figuras nem é bom falar, quanto a certos a cantores e instrumentistas de Coimbra, do que pensavam e disseram sobre o fado/canção/balada de Coimbra, até do modo como se trajaram em certos programas (em tempos, realizados pela televisão), do que opinaram sobre a questão da guitarra de Coimbra, como instrumento a dispensar, ou não, na evolução do fado/canção de Coimbra, e do que hoje pensam e fazem, embora, é claro, as coisas e o modo de pensar das pessoas mudem. Mas nem tudo muda, ou deve mudar. E o que não muda cada um o deve saber em si. É certo que todos os dias somos tentados a cair em cenas tristes e a mais triste é aquela que também a mim me aconteceu, quando me achei a pensar naquela frase de Einstein que tanto a mim como a milhões de seres deste mundo ocidental deixa perplexos: «É mais fácil bombardear um átomo do que mudar um preconceito».

Com um abraço de admiração e na diferença

Eduardo Aroso

16 de julho de 2010 às 14:52  
Anonymous Anónimo disse...

Caro Eduardo,
Os Poetas têm o condão de se expressar de forma adequada e no momento certo. Parabéns pela tua intervenção oportuna.
Um abraço,
José Carlos Teixeira

16 de julho de 2010 às 15:02  
Blogger Rui Pato disse...

Caro Aroso:
A grande admiração que tenho por si, leva-me a, sem insinuações e de uma forma directa , tecer algumas considerações sobre o seu comentário ao meu comentário.
O Eduardo, das duas uma: ou me conhece mal ou não tem sentido de humor. Eu prefiro acreditar que se trata da primeira possibilidade, já que é um homem inteligente e, como tal deverá ter apurado sentido de humor.
De qualquer modo, para aqueles que como você, se sentiram indignados pelo comentário jocoso que fiz, e todavia sem alcance para alguns, eu peço as minhas sentidas desculpas.
Ah! mais uma coisa: Eu já toquei DUAS vezes neste barco, nesta terra , nesta festa e, também já toquei com o Zeca Afonso numa jangada nas festas de Tavira!
E, sem mais comentários adjacentes, pseudo-históricos e despropositados aqui vai..
Um abraço de muita estima para o Eduardo
Rui Pato

17 de julho de 2010 às 00:36  
Blogger Rui Pato disse...

Caro Eduardo:
Comentário que você fez ao meu comentário, merece que eu, pela consideração que tenho pelo amigo, teça umas breves considerações, sem mais insinuações, directo e frontal como sempre fui:
Das duas uma: ou o Eduardo me conhece mal, ou não tem sentido de humor; eu, prefiro que se trate da primeira, pois a carência de sentido de humor não faz parte dos homens inteligentes e sensíveis como você.
Mas, para aqueles que possam , por falta do dito sentido de humor, ter ficado indignados com o pequeno comentário com que os brindei, daqui lhes envio o meu pedido de desculpas público!
Ah! Já me esquecia! Eu já toquei DUAS vezes neste barco, nesta terra, nesta festa e, já actuei com o Zeca Afonso numa jangada em Tavira!
E, sem mais insinuações pseudo-históricas e despropositadas, termino esta troca epístolar enviando um abraço de muita admiração e amizade para o Eduardo Aroso.
Ah! e outro para o seu amigo!

17 de julho de 2010 às 00:46  
Anonymous Anónimo disse...

Meu Caro Rui Pato,

Se, segundo o seu entender, terá havido insinuações da minha parte, ou um mal entendido de base, é porque o seu comentário, lido como está escrito, só pode ter um sentido. É claro que uma pessoa que o conheça bem, poderá não fazer o juízo que eu fiz, mas quando se escreve é para todos lerem, e como não escreveu as cenas tristes entre aspas, bom eu só pude ler de uma maneira. De facto, não o conheço muito bem – para além do aspecto musical, do qual sempre tentei estar a par– pois muito pouco tenho convivido consigo, e nós sabemos que, quando existe um conhecimento dir-se-ia mais familiar, uma palavra ou uma expressão dita por um companheiro tem, às vezes, um alcance diferente.

Mas deixe-me dizer-lhe com toda a sinceridade que, apesar de não o conhecer muito bem, o pouco que sei de si foi-me suficiente para fazer um elevado conceito da sua pessoa no aspecto humano, já para não falar do aspecto musical. Por isso, estranhei o seu comentário, mas li-o como de facto está escrito. Mas diga-me o Rui: se um comentário destes fosse verdadeiro, não se sentiria o Rui Pato indignado, ou eu, ou outro? Do mesmo modo que me pede desculpa, também lhe envio o meu pedido de desculpas por não ter alcançado o sentido que o Rui queria dar ao seu comentário.

Sobre o meu humor, não me devo pronunciar, mas há quem diga que tenho algum. Fico satisfeito por isto tudo não ter passado de um equívoco. E pronto. Ponto final. Acorde final (tudo afinado); e venha outra música!

O melhor abraço do

Eduardo Aroso

17 de julho de 2010 às 01:41  

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