"Odemira de concerto" - 1960 - Fábrica Luso Espanhola Duarte Costa
FEZ 50 ANOS ! Viveu dois anos com o mestre Duarte Costa, teve uma ligação de alguns meses com a Maria Lívia São Marcos e está comigo há 47 anos! Partilhou, algumas vezes os seus dias comigo, com o Zeca, Adriano, Berna... mas nunca deixou de ser minha até hoje. Parabéns a ela!
Uma rectificação: esta viola foi construída na fábrica que pertencia ao Duarte Costa ; ele ofereceu-a à Lívia São Marcos para que ela fizesse em Portugal uma temporada de concertos. Depois disso ele trocou comigo uma viola que eu tinha do Grácio (que era "casal") da guitarra do Francisco Martins, por esta que, segundo ele, era própria para solo e a do Grácio para acompanhamento. Hoje, ainda não sei se fiz bom negócio... Mas, coitada, tem sido uma companheirona.
Rui Pato
Rui Pato
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Parabéns também ao dono que a soube utilizar com mestria e a conservou sempre em bom estado. Provavelmente, foi também com ela que me acompanhou em duas peças "perdidas", numa das sessões de contestação política na AAC, a meio da década de sessenta.
4 Comentários:
Votos de longa vida para os dois. Espero que no centenário se faça uma festa!
Eduardo Aroso
Também eu apresento os meus parabéns a Rui Pato. Já agora: lembro-me de Maria Lívia São Marcos em Portugal, entre 1969 e 1971: duas ou três actuações na RTP e a execução do «Concerto de Aranjuez» com a então Orquestra Sifónica do Porto e o Maestro Silva Pereira, no Teatro Rivoli (Fev. ou Mar. 71). Que será feito ?
Um grande abraço,
Armando Luís de Carvalho Homem.
Através do Google encontrei uma série de sites biográficos sobre a guitarrista em causa. Em dicionariompb.com.br/maria-livia-sao-marcos/ fica-se a saber que nasceu em São Paulo em 1942 e começou a actuar como concertista aos 13 anos. Os dados biográficos detêm-se no final da década de 70, mas ainda se refere uma estadia em Espanha e Portugal em 1962, tendo aqui actuado com a Orquestra Gulbenkian.
Armando Luís de Carvalho Homem.
Caro Prof. Carvalho Homem:
Não sei nada da senhora... lembro-me vagamente dela, apenas porque o DC fez negócio comigo com a condição de a viola ser utilizada pela Lívia na época de concertos em Portugal. E assim foi. Mas, nem me recordo se a ouvi tocar.
Quanto ao instrumento ("Odemira"), cá está, apenas fez há 10 anos uma rectificação da escala pelo Luis Filipe, é de um pau santo brasileiro de muita qualidade, mas a sua acústica não é das mais brilhantes. Dá-se muito mal com a afinação das guitarras de Coimbra.
Um abraço
RP
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