Legado de Carlos Paredes a Coimbra
Legado de Carlos Paredes no Museu Municipal de Coimbra
Cerimónia de entrega das guitarras à cidade: dia 17; 17h30; Edifício Chiado
Carlos Paredes, exímio intérprete da guitarra portuguesa, deixou, em testamento, um legado de três das suas guitarras à cidade de Coimbra. É do conhecimento geral que Carlos Paredes, que nasceu em Coimbra, a 16 de Fevereiro de 1925 e faleceu em Lisboa, a 23 de Julho de 2004, apesar de ter vivido grande parte da sua vida em Lisboa, manteve sempre um grande afecto por Coimbra, quer por ligações familiares, quer pelos movimentos sociais e estudantis da cidade a que sempre se associou, quer, obviamente, pelo instrumento que pautou toda a sua vida – a guitarra.
De modo a perpetuar a associação do nome do grande mestre da guitarra a Coimbra, e uma vez que se trata da concretização de uma vontade do músico, com mostras de grande generosidade e apreço pela cidade, a entrega das guitarras será marcada, publicamente, através de um acto simbólico, sinónimo de agradecimento da cidade de Coimbra pela oferta dos três instrumentos ao Município, conforme o desejo do guitarrista.
A cerimónia da doação dos instrumentos realiza-se na próxima quinta-feira (dia 17 de Dezembro), às 17h30, no Museu Municipal (Edifício Chiado, à Rua Ferreira Borges) e contará com a presença de Carlos Encarnação, Presidente da Autarquia de Coimbra, Maria José Azevedo Santos, Vereadora da Cultura, a que se associam alguns convidados que farão breves alocuções adequadas à ocasião: José Henriques Dias intervirá sobre “O legado de Carlos Paredes”, seguindo-se-lhe Levy Baptista, testamenteiro e amigo pessoal de Carlos Paredes, que centrará a sua intervenção nas razões que conduziram Paredes a oferecer as guitarras a Coimbra.
O legado de Carlos Paredes é constituído por três guitarras de Coimbra, todas elas construídas para Artur Paredes (pai e mestre de Carlos Paredes) por diferentes gerações de uma ilustre família de construtores de guitarras, a família Grácio.
A guitarra mais antiga remonta a 1962 e foi construída por João Pedro Grácio Júnior (Agualva-Cacém). Gilberto Grácio construiu, em Outubro de 1967, uma outra, com etiqueta de João Pedro Grácio Júnior. A última guitarra construída para Artur Paredes por João Pedro Grácio Júnior (em 1966) e aquela que foi mais frequentemente utilizada por Carlos Paredes nos concertos e registos fonográficos faz, também, parte do legado de Carlos Paredes à Cidade.
Numa cerimónia centrada em três das guitarras que, durante décadas, foram dedilhadas por dois dos mais nobres intérpretes da guitarra portuguesa, e porque ambos são indissociáveis da história do Fado e da Canção de Coimbra, o Município não poderia deixar de assinalar o momento com um breve apontamento musical, função que caberá aos guitarristas Octávio Sérgio e Bruno Costa, acompanhados pela guitarra clássica de Nuno Botelho.
A Vereadora da Cultura
Maria José Azevedo Santos
Cerimónia de entrega das guitarras à cidade: dia 17; 17h30; Edifício Chiado
Carlos Paredes, exímio intérprete da guitarra portuguesa, deixou, em testamento, um legado de três das suas guitarras à cidade de Coimbra. É do conhecimento geral que Carlos Paredes, que nasceu em Coimbra, a 16 de Fevereiro de 1925 e faleceu em Lisboa, a 23 de Julho de 2004, apesar de ter vivido grande parte da sua vida em Lisboa, manteve sempre um grande afecto por Coimbra, quer por ligações familiares, quer pelos movimentos sociais e estudantis da cidade a que sempre se associou, quer, obviamente, pelo instrumento que pautou toda a sua vida – a guitarra.
De modo a perpetuar a associação do nome do grande mestre da guitarra a Coimbra, e uma vez que se trata da concretização de uma vontade do músico, com mostras de grande generosidade e apreço pela cidade, a entrega das guitarras será marcada, publicamente, através de um acto simbólico, sinónimo de agradecimento da cidade de Coimbra pela oferta dos três instrumentos ao Município, conforme o desejo do guitarrista.
A cerimónia da doação dos instrumentos realiza-se na próxima quinta-feira (dia 17 de Dezembro), às 17h30, no Museu Municipal (Edifício Chiado, à Rua Ferreira Borges) e contará com a presença de Carlos Encarnação, Presidente da Autarquia de Coimbra, Maria José Azevedo Santos, Vereadora da Cultura, a que se associam alguns convidados que farão breves alocuções adequadas à ocasião: José Henriques Dias intervirá sobre “O legado de Carlos Paredes”, seguindo-se-lhe Levy Baptista, testamenteiro e amigo pessoal de Carlos Paredes, que centrará a sua intervenção nas razões que conduziram Paredes a oferecer as guitarras a Coimbra.
O legado de Carlos Paredes é constituído por três guitarras de Coimbra, todas elas construídas para Artur Paredes (pai e mestre de Carlos Paredes) por diferentes gerações de uma ilustre família de construtores de guitarras, a família Grácio.
A guitarra mais antiga remonta a 1962 e foi construída por João Pedro Grácio Júnior (Agualva-Cacém). Gilberto Grácio construiu, em Outubro de 1967, uma outra, com etiqueta de João Pedro Grácio Júnior. A última guitarra construída para Artur Paredes por João Pedro Grácio Júnior (em 1966) e aquela que foi mais frequentemente utilizada por Carlos Paredes nos concertos e registos fonográficos faz, também, parte do legado de Carlos Paredes à Cidade.
Numa cerimónia centrada em três das guitarras que, durante décadas, foram dedilhadas por dois dos mais nobres intérpretes da guitarra portuguesa, e porque ambos são indissociáveis da história do Fado e da Canção de Coimbra, o Município não poderia deixar de assinalar o momento com um breve apontamento musical, função que caberá aos guitarristas Octávio Sérgio e Bruno Costa, acompanhados pela guitarra clássica de Nuno Botelho.
A Vereadora da Cultura
Maria José Azevedo Santos
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