sábado, 12 de junho de 2010

Nunca quis alinhar naquela ideia de uma certa ingratidão da AAC para com os que lutaram e trabalharam para a prestigiar. Já no documentário, produzido pela ZED FiLMS, “Futebol de Causas”, do jovem realizador conimbricense Ricardo Martins (o Libelinha, para os amigos), se faz referência a isso. Uma certa ingratidão com a Secção de Futebol depois dela ter tido uma importância ímpar em toda a Crise de 69.
Com mais, ou menos, homenagens aqui e ali, a história recente da AAC tem sido um pouco ingrata com um património humano que não pode ser esquecido. Por exemplo, nunca se fez uma justa homenagem ao Sr Luís Carlos – porteiro muitos anos do Edifício. (Desde que se reformou nunca mais foi visto). Também nunca se fez uma homenagem com pompa e circunstância ao Coelho. Figura emblemática da vida estudantil coimbrã.
Recentemente a Administração da DG AAC voltou a limpar o Lago do Jardim AAC. (Todos os anos são gastos rios de dinheiro, desculpem, lagos de dinheiro a limpar o dito lago. Os futuros doutores podiam ter mais civismo, não?).
Os objectos retirados, após a limpeza, quase que davam para montar uma banca na Feira da Ladra. Facas de cozinha, telemóveis, pratos, copos, etc, etc.
Até aí, tudo bem. A falta de civismo dos doutores não dá para mais.
Agora, a placa em memória do Tó Nogueira é que NÃO!!!
O prestígio que a Secção de Fado tem hoje foi conquistado também com o trabalho e dedicação do Tó Nogueira. Inqualificável este acto de vandalismo e falta de respeito pela memória de um ilustre nome da AAC, e do Fado de Coimbra.
Estou mesmo a imaginar o Paulão, ou o Patrick, ou o Frota, para não falar do Xico Polícia, a verem uma cena destas. O outro levou um estalo, este merecia o quê?

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