Era uma vez ... o amor
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ERA UMA VEZ... O AMOR
Música: Francisco Sequeira Serrano Baptista
Letra: Francisco Sequeira Serrano Baptista e José Maria Vieira de Assis Pacheco
Incipit: O amor
Origem: Coimbra
Data: 1935
I
O amor
Tem o perfume
Duma flor
E, como o lume,
Dá calor
Que abrasa o coração...
Mesmo assim,
Logo arrefece,
Chega ao fim
E cedo esquece!...
Para mim
Não passa de ilusão...
REFRÃO
Era uma vez... Mas para que contar
Um romance de amor, qualquer?
Dois corações, batendo a par,
Em extase, a murmurar
Poemas que eu não sei dizer...
Era uma vez... Mas há no mundo alguém
Que não saiba de cor
As estrofes ideais,
Vibrantes, triunfais,
Da eterna canção do Amor?
II
Mas, se houver
Um beijo quente
De mulher,
Já novamente
Torna a arder
A chama ideal.
E... que tem?!
Se um beijo é doce,
Sabe bem...
E que o não fosse,
Já ninguém
Num beijo encontra mal!
Cantam-se a 1ª e a 2ª estrofes seguidas, seguindo-se a refrão sem repetições; cantam-se a 3ª e a 4ª estrofes, finalizando-se com o refrão.
Informação complementar:
Valsa-canção com refrão, em compasso ternário (¾) e tom de Dó Maior, composta pelo cantor e guitarrista Serrano Baptista e editada em 1935 na casa Olímpio Medina, de Coimbra, com capa desenhada por Santos Figueira. Esta valsa grangeou enorme populariadade na década de 1930 nos grupos activos nos actos de variedades que complementavam as actuações do Orfeon e nos saraus académicos. Um desses grupos, dedicado à música ligeira e hawaiana era o Hulla’s Player, integrado por Serrano Baptista e seu cunhado Carminé Nobre.
A música, de agradável audição, é claramente influenciada pela banda sonora de filmes norte-americanos que Serrano Baptista visionava no antigo Teatro Avenida de Coimbra, cujas melodias tinha o hábito de anotar.
Não conhecemos registo gravado desta obra nem quem na actualidade a saiba interpretar. Como tal, seria importante que um dos muitos grupos que se dedicam à interpretação da CC quisesse apostar na reconstituição deste tema, conferindo o devido destaque ao refrão.
Transcrição musical: Octávio Sérgio (2010)
Recolha e texto: José Anjos de Carvalho, António M Nunes
Música: Francisco Sequeira Serrano Baptista
Letra: Francisco Sequeira Serrano Baptista e José Maria Vieira de Assis Pacheco
Incipit: O amor
Origem: Coimbra
Data: 1935
I
O amor
Tem o perfume
Duma flor
E, como o lume,
Dá calor
Que abrasa o coração...
Mesmo assim,
Logo arrefece,
Chega ao fim
E cedo esquece!...
Para mim
Não passa de ilusão...
REFRÃO
Era uma vez... Mas para que contar
Um romance de amor, qualquer?
Dois corações, batendo a par,
Em extase, a murmurar
Poemas que eu não sei dizer...
Era uma vez... Mas há no mundo alguém
Que não saiba de cor
As estrofes ideais,
Vibrantes, triunfais,
Da eterna canção do Amor?
II
Mas, se houver
Um beijo quente
De mulher,
Já novamente
Torna a arder
A chama ideal.
E... que tem?!
Se um beijo é doce,
Sabe bem...
E que o não fosse,
Já ninguém
Num beijo encontra mal!
Cantam-se a 1ª e a 2ª estrofes seguidas, seguindo-se a refrão sem repetições; cantam-se a 3ª e a 4ª estrofes, finalizando-se com o refrão.
Informação complementar:
Valsa-canção com refrão, em compasso ternário (¾) e tom de Dó Maior, composta pelo cantor e guitarrista Serrano Baptista e editada em 1935 na casa Olímpio Medina, de Coimbra, com capa desenhada por Santos Figueira. Esta valsa grangeou enorme populariadade na década de 1930 nos grupos activos nos actos de variedades que complementavam as actuações do Orfeon e nos saraus académicos. Um desses grupos, dedicado à música ligeira e hawaiana era o Hulla’s Player, integrado por Serrano Baptista e seu cunhado Carminé Nobre.
A música, de agradável audição, é claramente influenciada pela banda sonora de filmes norte-americanos que Serrano Baptista visionava no antigo Teatro Avenida de Coimbra, cujas melodias tinha o hábito de anotar.
Não conhecemos registo gravado desta obra nem quem na actualidade a saiba interpretar. Como tal, seria importante que um dos muitos grupos que se dedicam à interpretação da CC quisesse apostar na reconstituição deste tema, conferindo o devido destaque ao refrão.
Transcrição musical: Octávio Sérgio (2010)
Recolha e texto: José Anjos de Carvalho, António M Nunes
Partitura cedida por Joaquim Pinho
Etiquetas: Partituras
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