sábado, 19 de setembro de 2009

"Memorial José Afonso (1929 - 2009)", promovido pelo departamento de Cultura da Autarquia de Coimbra, no Diário as Beiras de hoje.
Foi cancelada hoje a "Conversa a meio da Tarde".

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"Trilhos", com Rui Vinagre cabeça de cartaz, é uma experiência enriquecedora do que se pode fazer com guitarra portuguesa. Todos os temas são originais, sendo seis de Rui Vinagre. Há incursões no Jazz, na música celta, em Carlos Paredes e na música tradicional portuguesa. São de facto novos caminhos que Rui Vinagre, Miguel Calhaz, Marco Figueiredo e Joaquim Teles (Quiné) estão a trilhar. Parabéns ao grupo, por este excelente trabalho.
Em baixo um vídeo da RTP1.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009







Fez no passado dia 11 deste mês, 40 anos que morreu António Menano. Em cima uma pequena biografia extraída do livro de José Niza, Fado de Coimbra II, da colecção Um Século de Fado, da Ediclube, de 1969.

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Lançamento de livro

Livro de partituras e tablaturas de José Afonso

Associação José Afonso e Casa da Imprensa

Terça-feira, 22 de Setembro de 2009
21:30 - 23:30
Casa da Imprensa
Rua da Horta Seca, 20 (Junto ao Largo do Camões),
Lisboa, Portugal
Ver Mapa
Telefone: 265185580
E-mail: associacaojoseafonso@gmail.com

Descrição
Associação José Afonso em parceria com a editora Metriround irá realizar o lançamento do 1º volume de uma colecção dedicada a partituras e tablaturas para guitarra acústica de temas de música portuguesa.

Dedicado na íntegra a José Afonso, o 1º volume reúne 10 arranjos da autoria do guitarrista Fernando Couceiro e é acompanhado por um CD didáctico onde o próprio guitarrista executa as 10 obras.
A apresentação estará a cargo de Adelino Gomes.

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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Rec(a)ontar Coimbra

Quadros sociais / Estórias / Enquadramento académico / Registos fonográficos….

A canção de Coimbra é indiscutivelmente um dos valores e caracterizadores mais óbvios dos fortes vínculos de continuidade e evolução que a cidade tem vindo a ter, todos eles circundantes a uma matriz geradora de uma personalidade ímpar, maturizada pela força de um elemento maior e adulto: a Tradição.
Em Coimbra, a Tradição sempre foi, desde tempos afonsinos, um vector de congregação e unidade que foi pondo à cidade uma patine de respeitabilidade e personalidade únicas.
Mais próximos do nosso tempo e a partir de meados do século XIX, a canção referida, vulgarmente designada por Fado, passa a ser um elo fortíssimo dessa complexa tradição, e ao mesmo tempo uma corrente caracterizadora de uma academia muito vigorosa, respeitada e independente. Aos poucos, a canção coimbrã ganhou estatuto e com ele veio o direito de representação “monumental” da cidade e seus estudantes.
Hoje, a canção de Coimbra vale tanto como a Torre da Universidade ou o Mondego, como Santa Cruz ou a Sé Velha, e a sua divulgação universal deu a conhecer a cidade e o seu património.
Os estudantes, desde sempre ligados umbilicalmente a esta canção e responsáveis pela maioria esmagadora das suas composições, tiveram e têm, através dela, um papel de caracterização e personalização da cidade únicos. São intrínsecos personagens da sua história e em conjunto sempre construíram, à sua volta, uma riqueza cultural de tal forma intensa e madura que obviamente lhes conferiu o direito de serem seus arautos, pares e escribas dessa sua história!
Por todas estas razões se entendeu ser hora de ornamentar a história cultural já conhecida desta cidade com o contributo contado de um inicial lote de estudantes de Coimbra cantores, guitarristas e poetas, hoje nacionalmente conhecidos e reconhecidos, que pela sua vivência intensa e preenchida possam vir a deliciar-nos com estórias e relatos, crónicas e pormenores, salpicados de canções e até coscuvilhices, porque não? que de facto ornamentem e enriqueçam o conhecimento que temos da cidade, suas gentes, seus monumentos e períodos académicos, greves, repúblicas, acontecimentos culturais, pessoas menos conhecidas, enfim, um recheio social citadino, feito de tudo e de nada, que saborosamente se oiça, deseje e torne mais rico quem o escute.
Virgílio Caseiro

Personalidade a convidar neste primeiro ciclo de rec(a)ontos:
Fernando Rolim
Participação: Grupo de fados “Cancioneiro de Coimbra
Apresentação: Virgílio Caseiro

20 de Setembro 2009 -17 h
Pavilhão Centro de Portugal
Parque Verde do Mondego
Coimbra

Entrada livre

Iniciativa: Orquestra Clássica do Centro
Telf : 239824050 / Telm : 916994160 / Morada: Pavilhão Centro de Portugal / Av da Lousã / 3030 - 476 Coimbra
http://www.orquestraclassicadocentro.org/;

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Exposição - José Afonso

Vinte anos sempre com Zeca
Duas décadas já se passaram sobre o desaparecimento físico de José Afonso, e no entanto parece que foi ontem. Apesar disso, desde essa triste madrugada de Fevereiro de 1987, o mundo mudou como nenhum de nós podia então imaginar que mudasse. Desde o fim da União Soviética – que, nessa altura, quase todos nós ainda acreditávamos ser eterna ou, pelo menos, muito duradoura – até à unipolarização dos dias de hoje e à consequente submissão do mundo à vontade imperial da superpotência sobejante, tudo se tornou bem diferente do que poderia supor-se vinte anos atrás. Vinte anos é a idade de uma geração. E a geração desta idade, afundada em incertezas e com muito menos esperanças do que as que a antecederam, dificilmente consegue vislumbrar uma qualquer «cidade sem muros nem ameias» onde o presente e o futuro façam sentido. Não é uma geração rasca, mas é sem dúvida uma geração à rasca, afogada no quotidiano globalizado do consumo e da precariedade. O mundo mudou imenso, de facto, nestes vinte anos. Mas não tanto que tenha feito com que as canções de José Afonso ficassem fora de moda ou se tornassem meros documentos de um tempo passado. E não só porque universalidade e intemporalidade são duas características centrais de toda a obra de Zeca – as suas músicas de há quarenta anos mantém hoje a mesma frescura e a mesma modernidade que tinham quando foram escritas – mas porque a vida real se encarregou de negar todos os sonhos que, num dia de Abril, chegámos a acreditar que estavam prestes a concretizar-se. Trinta anos depois do «dia inicial», os vampiros e os eunucos voltaram a estar activos e dominantes. E se hoje não temos (ainda) um outro avô cavernoso a comandar as nossas vidas, é só porque a mãe Europa não deixa. A verdade é que muitos dos pressupostos políticos e sociais que ditaram a criação de tantas canções do Zeca voltaram a instalar-se no nosso quotidiano. E também por isso estas palavras permanecem tão dolorosamente actuais. Mas não é por isso – não só por isso – que estas canções se mantêm dentro do prazo de validade. A verdade é que todas elas possuem essa qualidade única que distingue os grandes mestres dos criadores vulgares: a capacidade de resistir ao tempo e de o ultrapassar. Re-ouvindo hoje o legado de José Afonso, dificilmente encontramos os chamados temas «datados». E no entanto eles existem (sobretudo nos discos da segunda metade da década de 70, muito marcados pelas lutas do período revolucionário), mas as marcas temporais das situações concretas que lhes deram origem não chegam para fazer com que, actualmente, essas músicas percam o interesse ou se nos apresentem como meros documentos testemunhais de uma época. Pelo contrário: as canções de Zeca, mesmo aquelas que reflectem e retratam determinados episódios ou momentos históricos específicos, conseguem sempre ter uma dimensão musical e poética que não se confina nunca ao seu próprio tempo. Desde «A Morte Saiu à Rua» até ao mobilizador «Coro da Primavera», todas elas foram capazes de resistir ao grande juízo do tempo e se nos apresentam hoje como obras tão ou mais modernas do que muitas produções dos nossos dias. E a prova está na quantidade de jovens músicos que continuam a ter em Zeca uma referência essencial. É tudo isto que esta exposição também nos recorda, a par com a evocação de uma vida ímpar de um ser humano excepcional, política e socialmente comprometido com os mais nobres ideais. A tudo isto acresce o facto de se tratar de uma iniciativa com a marca de uma instituição que fez história e ocupa um lugar de destaque no universo cultural português: o MC-Mundo da Canção, que desde há quase 40 anos tem desempenhado um papel central na divulgação da melhor música que se faz em Portugal e no Mundo. Tal como o Zeca – que, vinte anos depois, teima em permanecer vivo através das palavras e da música que hoje são património de todos nós – também o MC se recusa a morrer e promete continuar. De pé, enfrentando todas as adversidades, disposto a resistir, sempre. Ou, pelo menos, enquanto há força.
Viriato Teles

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Mais uma sessão de Fado de Lisboa no Museu do Fado.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Recuperação da Torre da Universidade de Coimbra com a colaboração da Associação dos Antigos Tunos.
Diário de Coimbra de ontem, com texto de Ana margalho.

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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Novamente a homenagem a Victor Nunes, desta feita no Diário as Beiras de hoje, com texto de Lurdes Gonçalves.
Quando Victor Nunes se refere aos cantores da sua juventude, os nomes destes aparecem distorcidos. Assim, em lugar de Fernando Pereira, deve ler-se Fernando Rolim e o primeiro nome do Bettencourt é Edmundo e não Eduardo.