quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Rui Pato em viola dedilhada







'Rui

Rui Pato, ainda jovem, numa altura em que a viola dedilhada era ainda pouco conhecida por estas terras provincianas. Foi praticamente um autodidacta deste instrumento.

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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Fantasia "A Espanhola", de Octávio Sérgio

'Fantasia

Orquestra Clássica do Centro, sob a regência de Virgílio Caseiro e com Paulo Soares na Guitarra de Coimbra. A orquestração é de Sérgio Azevedo. Faz parte do CD "Cantar Coimbra", gravado em Março de 2004.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

"Ficam as Sombras" - Música de José Mesquita; Letra de Miguel Torga

'Guitarra_Octávio Sérgio; Viola_ Sérgio Azevedo
Canta: José Mesquita

Eu também gosto da Samaritana, do Fado Hilário e da Trova do Vento que passa, mas há muito mais a ouvir e a divulgar. A canção de Coimbra, embora tenha características que devem ser preservadas, dentro do seu género, apresenta estilos variados, que lhe conferem uma grande riqueza. É uma pena esta peça não ser ouvida mais vezes, porque é lindíssima, com a guitarra e a viola num diálogo perfeito e original, completada com a nostalgia da bela voz de José Mesquita.
Do Blog da Marinela: - http://ruadobocage.blogspot.com/

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A TUA RUA

Música: Carlos Diniz de Figueiredo Junior (1924-1999)
Letra: José Régio [José Maria dos Reis Pereira] (1901-1969)
Incipit: Qualquer coisa, qualquer nada
Origem: Coimbra
Data: 1953

Qualquer coisa, qualquer nada,
Prendeu minha vida à tua:
As pedrinhas da calçada
Que vão dar à tua rua.

As pedras da tua rua
São passos do meu amor
No caminho que vai dar
Ao peito da minha dor.

Canta-se o 1º dístico, repete-se, canta-se o 2º e repete-se

Esquema do acompanhamento:
1º dístico:Lá, Lá 7, si m 2ªLá, Lá;
2º dístico: 2ªfá#, fá# m 2ªLál, Lá; (1ª vez)
2º dístico: RéM, ré, Lá si, 2ªLá, Lá; (2ª vez)

Informação complementar:

Canção musical estrófica para solista, barítono ou tenor, em compasso quaternário (4/4) e tom de Lá maior. Esta canção de Coimbra foi gravada pela primeira vez por Augusto Camacho Vieira, em Lisboa, no dia 16 de Maio de 1953, acompanhado à guitarra por Petrónio Ricciulli e Egas Berrance Correia de Abreu e em violão de cordas de aço por Carlos de Figueiredo, autor da música (78 rpm Columbia ML 178, master 1092). Ricciuli (1916-2003) já emprega nesta gravação uma guitarra de 22 trastos comprada ao violeiro conimbricense Raul Simões, instrumento que resultara de uma encomenda inicial de Artur Paredes. Natural de Viseu, Ricciulli foi discípulo do barbeiro Flávio Rodrigues e trabalhou em Coimbra como funcionário bancário.

Espécime gravado também por Mário Soares da Veiga em 1968 no EP Contos Velhinhos, Porto, OFIR 4.116, acompanhado à guitarra por Manuel Borralho e Hermínio Menino e, à viola, por Jorge Rino e Rui Borralho. Na 2ª quadra, Veiga afasta-se ligeiramente do texto original.

Pedro Magalhães Ramalho gravou este tema em 1982, acompanhado à guitarra por José Silva Ramos e Teotónio da Silva Xavier e, à viola por António Leão Ferreira Alves e pelo autor da música, Carlos de Figueiredo (LP Saudades da Rua Larga, RT 10012); disponível em cassete (RT 20012).

Na discografia disponível, Figueiredo consta erradamente como autor da letra, na realidade concebida pelo antigo estudante de Coimbra e literato José Régio. Nas vocalizações com fonética coimbrã ouve-se no 3.º verso da 1.ª copla «pedrinhas» com o E fechado, enquanto que noutras ocorre «pédrinhas».

Transcrição: Octávio Sérgio (2010)
Pesquisa e texto: José Anjos de Carvalho e António M Nunes

Projecto: recolha e salvaguarda de temas da Canção de Coimbra

Pode ouvir-se uma versão de Pedro Ramalho, extraída do disco Rua Larga, com introdução de Teotónio Xavier.

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Jorge Cravo mais uma vez na critica às Editoras Fonográficas deste país. Só que, estas críticas, entram-lhes por um ouvido e saiem-lhes pelo outro, como diz o povo. Mas é sempre bom ir lembrando esta má sina da Guitarra e do Canto de Coimbra.
Diário de Coimbra de hoje.

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