GUITARRA DE COIMBRA III
Continuação dos Blogs Guitarra de Coimbra II (http://guitarrasdecoimbra.blogspot.com/) e Guitarra de Coimbra I (http://guitarradecoimbra.blogspot.com/)
sábado, 2 de maio de 2009
sexta-feira, 1 de maio de 2009
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quinta-feira, 30 de abril de 2009
Carlos Paredes
Olá amigos, mais alguns vídeos do mestre...
http://www.youtube.com/watch?v=yZgeOwTxJV8&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=gKnO_RwGhss&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=8MK8Rrfasho&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=rsbDn3wXVHg&feature=related
Fernando Paulo Ferreira
Etiquetas: Vídeos
FADO DOS ESTUDANTES [AÇORIANOS]

Letra: popular
Incipit: O amor do estudante
Origem: Coimbra?
Data: década de 1860
Função inicial: serenata
O amor do estudante
Não dura senão uma hora,
Toca o sino, vai pr’á aula,
Vem as férias vai-se embora.
Amor fere, quando fere,
Sem distinguir qualidade;
Fere o pobre, fere o rico,
O vassalo, a magestade.
O passarinho no bosque
Busca algum da sua cor,
Mostra em tudo a natureza
A doce união d’amor.
Estudantes são maganos,
Amigos de apalpar tudo;
Apalparam-me a jaqueta
Se era de ganga ou veludo.
Estudante larga o livro,
Anda, vamos ao jardim;
Mais vale uma hora de gosto
Do que duas de latim.
O amor do estudante
É enquanto está presente;
Vem as férias vai-se embora,
Fiai-vos lá nesta gente.
O amor do estudante
É muito mas dura pouco;
É como o milho vermelho
Que se aparta um do outro.
Rapariga, se casares,
Toma conselho primeiro:
Mais vale um rapaz sem nada,
Do que um velho com dinheiro.
A capa do estudante
É um jardim de flores;
Toda cheia de remendos,
Cada um de seus amores.
Canta-se cada quadra seguida a solo e bisa-se em coro.
Informação complementar:
Canção em compasso binário simples e tom de Sol Maior, recolhida em 1871, sem indicação da origem. A única solfa oitocentista conhecida figura no Cancioneiro de Muzicas Populares, de César das Neves, com a enigmática nota “este fado é dos estudantes açorianos; foi recolhido em 1871”. Recolhido onde? Em Coimbra, trazido por estudantes oriundos do Liceu de Angra do Heroísmo? Em Coimbra, ali produzido e praticado por alunos naturais da Ilha Terceira? Em Angra do Heroísmo, estando ali popularizado?
A ter efectivamente surgido na Ilha Terceira, não é anterior à década de 1860, nem consta do rol de “bailhos” populares descritos em 1842 pelo Dr. António Moniz Corte-Real. Na Ilha Terceira canta-se e dança-se uma moda intitulada Os Estudantes, ou Fado dos Estudantes, que é o nº 17 do “Bailho Popular” ou “Bailho Direito”. O espécime terceirense parece descender da matriz original coimbrã, todavia esgrimindo algumas diferenças: o compasso é 4/4 e a melodia algo diferente; o solista canta 3 vezes o 1º verso da copla e 1 vez o 2º, sendo este esquema integralmente repetido em coro, posto o que se passa ao 2º dístico da copla, utilizando o mesmo expediente. Esta versão consta do Tenente Francisco José Dias, Cantigas do Povo dos Açores, Angra do Heroísmo, Instituto Açoriano de Cultura, 1981, págs. 235-236 e dos trabalhos do grupo Ronda dos Quatro Caminhos (LP Fados Velhos, Contradança 87-01, 1987, Lado B, faixa nº 4). Nalgumas versões orais da Ilha Terceira é costume os cantores solistas intercalarem na passagem dos versos a expressão “ó galantinha”, muito típica dos falares das ilhas centrais.
Não são estas as únicas semelhantes entre algum repertório de serenata de Coimbra e determinados espécimes tradicionais dos Açores, cujos traços de proximidade já foram devidamente salientados por José Alberto Sardinha. Há também o cariz estrófico, a viola de arame, a rabeca, e o tom dolente emprestado a peças do domínio serenil. O que dizer de temas como o Meu Bem e Olhos Negros, também eles conhecidos em Coimbra?
Transcrição: Octávio Sérgio (2009)
Texto: José Anjos de Carvalho e António M. Nunes
João Queirós


40 anos depois da Crise Académica de 69 ... 35 anos após a madrugada dos cravos e da liberdade.
João Queirós (do grupo Baladas de Outouno) cantou lembrando José Afonso, Adriano Correia de Oliveira...
Venham mais cinco meu irmão... Coimbra tinha muitas saudades de te ouvir.
Manuel Ribeiro
Estudantina
A Estudantina Universitária de Coimbra, fez-nos um verdadeiro Hino: TRAÇADINHO, aquela bebida milagrosa que, era feita na já saudosa Tasca do PRATAS que, em 1997, como caloiro, tive de entrar de gatas a mando dos doutores, enquanto que, o sr. Pratas enchia os copos de Traçadinho. Foi-se o Pratas, ficou a Tasca do Pinto, mas o Traçadinho, esse não vai acabar nunca, ora vejam em:
http://www.youtube.com/watch?v=F13ZpbgoxiQ
Mas a Estudantina tem mais:
http://www.youtube.com/watch?v=AzHg4ozpqEM&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=f8sKGt7CpeE&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=jbVQdjxi9qQ&feature=related
Rui Lopes
http://www.youtube.com/watch?v=F13ZpbgoxiQ
Mas a Estudantina tem mais:
http://www.youtube.com/watch?v=AzHg4ozpqEM&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=f8sKGt7CpeE&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=jbVQdjxi9qQ&feature=related
Rui Lopes
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