sábado, 6 de março de 2010

Rui Pato e António Ataíde
Fotos e mais informações: http://cavalinhoselvagem.blogspot.com/2010/03/salao-brazil-rui-pato-e-antonio-ataide.html

Do Blog da AJA - http://vejambem.blogspot.com/

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Engenheiro Carlos Couceiro

Faleceu o Eng.º Carlos Couceiro.
A notícia, esperada, emocionou todos os seus Amigos.
Acabaram os ensaios do “Porta Férrea – Grupo de Fados de Antigos Estudantes de Coimbra”, de que ele era o principal animador e entusiasta, na sua casa do Restelo, como, durante anos, fora na sua casa da Avenida da Liberdade. Aí, nesse espaço de Amizade, Solidariedade e Espírito Académico, se prepararam tantas actuações para encontros académicos, reuniões de solidariedade ou simples encontros de Amigos, mas sempre onde a mística de Coimbra estivesse presente.
Espírito superior e multifacetado, o Carlos Couceiro era o Engenheiro construtor de pontes, estradas e auto-estradas e que dava aulas no Ensino Universitário; o Poeta que nos encantava com a facilidade e a mestria dos seus Poemas, dos quais as Fábulas foram, e serão no futuro, um repositório de valores que convidam ao estudo e à reflexão; o Guitarrista que tinha nas mãos e na cabeça toda a Coimbra que ele amava tão profundamente e que vivera de forma tão intensa nos anos que por lá passara, aliás, sempre presente no seu dia a dia; o Desportista que defendera o negro da sua Académica no futebol, no hóquei em patins e na natação, nos seus tempos de estudante; o Amigo de todos os que com ele conviveram e que na sua casa tinham sempre uma porta aberta para cultivar a Amizade e a Música de Coimbra, em especial às segundas-feiras, quando havia ensaio do “Porta Férrea”. Aliás, para tocar, cantar ou apenas conviver, todos eram bem-vindos à sua casa!
Mas, para mim, acima de tudo era a Amizade que ele cultivava como o bem supremo da Vida! Por isso, o Carlos Couceiro só tinha Amigos! E muitos!
Nesta hora de dor e saudade pelo grande Amigo que nos deixa, convido todos a um momento de pausa para o nosso pensamento se dirigir para ele e, para os crentes, uma singela oração em sua memória.
Lisboa, 6 de Janeiro de 2010
“Tito” Costa Santos

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Biografia de Carlos Couceiro , extraída do livro de José Niza, Fado de Coimbra II, da colectânea Um século de Fado, da Ediclube, 1999.

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Armando de Carvalho Homem, um dos grandes guitarristas de Coimbra, aqui caricaturado por Tossan, um notável Académico, um conversador de primeira água, de quem escutei uma palestra brilhante, nos tempos em que eu tocava com Carlos Figueiredo.
Diário as Beiras de hoje, com texto sobre caricaturistas, escrito por Patrícia Cruz Almeida. Aqui está um extracto.

Morreu Carlos Couceiro. Eram 19 horas e trinta quando este Grande Amigo nos deixou. Coloco-vos aqui alguns links para poderem recordar o que neste Blog se apresentou sobre Carlos Couceiro e as homenagens que lhe foram prestadas.
Até sempre, Amigo.

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sexta-feira, 5 de março de 2010

Dia Internacional da Mulher


Integrado nas comemorações do Dia Internacional da Mulher a Orquestra Clássica do Centro anexa os cartazes e o respectivo(s) programa(s). Os eventos terão lugar em Coimbra, no Pavilhão Centro de Portugal - Parque Verde do Mondego.

Dia 6 de Março - 21h30

CAFÉ CONCERTO

Apresentação - Rui Alarcão ( Ex - Reitor da Universidade de Coimbra - Prof. Catedrático)

Convidados:
Maria teresa Granado ( Comunidade Juvenil S. Francisco de Assis)
Margarida Guedes ( Vice-Presidente da Câmara Municipal de Condeixa a Nova)
Deolinda Ferreira ( Vice - Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares)
Helena Freitas ( Profª Catedrática - Deputada Ass. Mun. da Cãmara Municipal de Coimbra)
Suzana Maria Redondo ( Empresária)
Ana Margarida Craveiro ( Doutoranda em Ciências Políticas)
Olga Freitas ( Profª I Pres. da Ass. Solidariedade Social de Professores de Coimbra)

Momento Musical : Choral Poliphonico de Coimbra - Maestro Paulo Moniz
Entrada gratuita

Dia 8 de Março - 21h30

Concerto

Orquestra Clássica do Centro

Vladimir Omelchenko - Violino
Vírgílio Caseiro - Maestro

Programa:

Abertura "As Ruínas" de Atenas op 113 - L. V. Beethoven
Romance nº 1 e 2 para Violono e Orquestra - L. V. Bethoven
Sinfonia nº 5 - L. V. Beethoven
Meditação - Massenet

Entrada : 5 €

AS ANDORINHAS

Música: Jorge Possollo de Leão e Carvalho, dedicada À Exmª. Senhora D. Ana
da Câmara Leme
Letra: Adriano Gonçalves
Incipit: Lá vão ao longe, nos ares
Origem: Coimbra
Data: ca. 1922-1923
Categoria: composições estróficas

Lá vão ao longe, nos ares,
No seu voo triunfal,
Meigas, tristes andorinhas.
Volvem saudosos olhares
Às terras de Portugal
Que elas choram, coitadinhas.(bis)

Seguem tristes, com vagar,
Para outros céus, outras terras,
Donde não voltam, talvez.
Vão saudosas por deixar
Nossos campos, nossas serras,
O lindo céu português. (bis)

Aqui tudo diz amor,
Aqui tudo amor lhes canta,
Desde a serra até ao vale,
Tudo é canteiro em flor,
E o sol que mais encanta
É o sol de Portugal.(bis)

Aqui deixam, com saudade,
Estes mimos de encantar
Deste paíz bem fadado,
Onde Deus, numa outra idade,
Este mundo ao modelar
Pôs o seu maior cuidado. (bis)

Mas pelas manhãs de Abril,
Radiantes de belezas
Com o perfume das rosas,
No seu voo tão gracil
Às odorosas devezas
Voltam belas, venturosas.(bis)

Voltam de novo, felizes,
Ouvir os meigos segrêdos
Desta praia ocidental,
Voltam a ver os matizes,
Das flores, dos arvoredos,
Dos campos de Portugal. (bis)

No canto apenas se repete o último verso de cada sextilha.

Informação complementar
Composição musical estrófica em compasso 4/4 e tom de Mi menor, com introdução e coda. O autor da música, Jorge Carvalho, deixou obra musical significativa, que apesar de ter corrido impressa, não parece ter feito época nem deixado memória. Algumas das peças são dedicadas pelo autor aos seus tios, titulares do baronato de Almofala (particularmente o 2.º titular,
Eduardo Augusto Possolo Correia de Leão. 1880-1933).
Edição musical impressa na casa P. & Santos C.ª., Salão Mozart, Rua Ivens, 52-54, Lisboa, em 1923. Esta canção é a n.º 7 de uma série de 10, intitulada "Cantares de Coimbra", com música deste autor.
Não confundir esta composição com Fado das Andorinhas, gravado em 1910 por António Ferreira, seguindo o estilo vocal Manassés (78 rpm Gramophono 3-62343), nem com Fado das Andorinhas (Porque os meus olhos de apartem), gravado em 1928 por José Paradela de Oliveira (78 rpm HMV EQ 174), o último criação de Paradela de Oliveira conquanto erroneamente atribuído a Artur Almeida d'Eça.
Não conhecemos qualquer registo fonográfico destas "Andorinhas" de Jorge Carvalho.

Transcrição: Octávio Sérgio (2010)
Texto e pesquisa: José Anjos de Carvalho e António M. Nunes

Projecto: recolha, salvaguarda e divulgação do Património Canção de Coimbra

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quinta-feira, 4 de março de 2010



Francisco de Vasconcelos vai ser homenageado no Museu do Fado, em lisboa. Parabéns ao homenageado.
Enviado por "Tito" Costa Santos.
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Comentário:

Há que fazer pelo menos uma precisão para não se faltar à VERDADE !
Pessoalmente nunca conheci nenhum "Grupo do Vasconcelos" o que não quer dizer que ele não tivesse existido. Assim, não foi ele que deu origem ao Grupo Serenata de Coimbra ! Antes deste Grupo existia o "Grupo de Serenatas Saudade de Coimbra", que era vulgarmente conhecido pelo "Grupo do Frias" e era constituído por Frias Gonçalves e Francisco de Vasconcelos (Guitarras), Rodrigues Pereira e Rodrigues Rocha (Violas), José Henrique Dias, Nascimento Ferreira, João Frada e "Tito" Costa Santos (Cantores) (não sei se faltará algum outro Cantor, mas não me lembro !).Deste Grupo sairam em meio de 1984 o Francisco de Vasconcelos e o "Tito" Costa Santos que, nos finais de 1984, fundaram "ex-novo"o Grupo Serenata de Coimbra, agregando outros elementos ligados à Música de Coimbra, gravando em 1985/86 o disco "De Coimbra para a UNICEF". O "Grupo de Serenatas Saudade de Coimbra" continuou o seu percurso, agregando o Carlos Couceiro (Guitarra) e o Ribeiro da Silva (Cantor), tendo tido diversas formações, extinguindo-se nos anos 90 e dando origem ao "Porta Férrea - Grupo de Fados de Antigos Estudantes de Coimbra" e à "Tertúlia Académica Torre d'Anto", dos quais só o primeiro ainda existe.
De qualquer modo, não faltem a esta iniciativa do Grupo de Fados do ISEP, dada a sua relevância para a divulgação da Música de Coimbra !!!
"Tito" Costa Santos

quarta-feira, 3 de março de 2010

Mais uma sessão sobre Guitarra e Canto de Coimbra, por Tiago Cunha, na sede do Coro dos Antigos Orfeonistas. Quinta-feira, dia 4, pelas 18,30 horas.

terça-feira, 2 de março de 2010

RUI PATO E ANTÓNIO ATAÍDE NO SALÃO BRASIL NO DIA 5 DE MARÇO
Marcação para jantar
Rui Pato e António Ataíde ... e traga um amigo também!
Tipo:
Música/Artes - Concerto
Início:
Sexta-feira, 5 de Março de 2010 às 22:00
Fim:
Sábado, 6 de Março de 2010 às 1:00
Local:
Salão Brazil
Rua:
Largo do Poço, 3 1º
Cidade/Localidade:
Coimbra, Portugal

Quando José Afonso ouviu os primeiros acordes da sua viola terá dito:
- É ele que vai tocar comigo. É com ele que quero gravar as minhas músicas.
O Zeca tinha regressado a Coimbra. Trazia na bagagem novas canções e uma imensa vontade de dizer algo de novo. Para trás deixava a sua marca no fado, mas conservava os amigos e as suas andarilhanças por uma Coimbra que nunca mais foi a mesma depois da sua passagem.
Em 1962, o país vivia momentos difíceis. Era um tempo de rupturas. A Cidade afirmava-se contra a ditadura, clamando uma urgente vontade de mudança. José Afonso e Adriano Correia de Oliveira estavam na linha da frente de um combate que fez da canção uma arma e um símbolo de esperança e liberdade. Rui Pato tinha 16 anos. E com a sua viola, ajudou-os a dar a volta ao texto.
Mais tarde, a PIDE não o deixou viajar para Londres onde ia gravar o disco "Traz outro amigo também". Como represália pela sua participação na greve estudantil de 1969, confiscaram-lhe o passaporte. Convidado para cantar com Bob Dylan e Joan Baez contra a guerra do Vietnam, Zeca disse que não ía sem ele. E não foi.
Na verdade nunca parou de tocar. Mas há muito que esperávamos por esta noite.
Rui Pato regressa às canções de José Afonso. E "traz um amigo também". António Ataíde que vai cantar com ele e assim realizar um sonho “secreto” de criança, desde muito cedo ouvia o seu ídolo acompanhado pela guitarra mágica de Rui Pato. Esta noite do “retorno” vai ser no Salão Brazil, Coimbra vai ser palco de uma noite de história e de magia. Sexta-feira, 5 de Março de 2010. Eu quero lá estar na primeira fila.

Manuel Alegre Portugal

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segunda-feira, 1 de março de 2010

Joel Canhão aqui, no Diário as Beiras de hoje, recordado numa homenagem que lhe foi prestada pelo Orfeon Académico de Coimbra, de que foi regente.

Jorge Cravo de novo a dissertar sobre o Canto e a Guitarra de Coimbra. Diário de Coimbra de hoje.

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domingo, 28 de fevereiro de 2010






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Rui Pato interpreta, em viola dedilhada, quatro canções de José Afonso. Estamos no começo da década de sessenta. Ouviam-se, então, nos jardins da Associação Académica, na amplificação sonora lá instalada. Eram momentos de grande elevação, ouvir estas melodias interpretadas com grande mestria, coisa que para a época era quase impensável, pois a viola era, até aí, um instrumento totalmente subjugado à guitarra ou ao canto. Foi, pois, uma grande novidade o surgimento deste disco. Nunca me cansei de as ouvir enquanto passeava ou estudava nos jardins da AAC.

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