sábado, 17 de outubro de 2009

III Encontros Internacionais de Guitarra Portuguesa. Programa para amanhã, dia 18 de Outubro de 2009.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

III Encontros Internacionais de Guitarra Portuguesa. Programa do dia 17, amanhã.

Faz hoje 27 anos que morreu Adriano Correia de Oliveira. No link abaixo poderão ter acesso a uma pequena biografia, publicada neste blog há um ano atrás.


http://guitarrasdecoimbra.blogspot.com/2008/10/faz-hoje-26-anos-que-morreu-adriano.html

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Francisco Martins

Faz hoje sessenta e três anos que nasceu Francisco Martins. Os amigos dão-lhe os parabéns e desejam-lhe melhorias rápidas do seu estado de saúde.
Em cima uma breve biografia extraída do livro de José Niza, Guitarra de Coimbra II, da colectânes "Um Século de Fado", da Ediclube, de 1999.

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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Adriano Correia de Oliveira vai ser homenageado no Clube Literário do Porto, a 16 deste mês.

terça-feira, 13 de outubro de 2009


Rui Pato numa entrevista ao Diário de Coimbra de hoje, efectuada por Andrea Trindade. Fotos de Figueiredo.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Francisco Martins homenageado no âmbito dos III Encontros Internacionais de Guitarra Portuguesa. Diário de Coimbra de hoje, com texto de Susana Ramos e foto de Ferreira Santos.
Foi uma jornada inesquecível e inteiramente merecida para um homem que muito deu à causa coimbrã. Como disse Rui Pato, colaborador de FM desde a primeira hora, o homenageado é o maior dos melodistas em guitarra de Coimbra e eu acrescento que é também dos que melhor som arranca daquelas doze cordas mágicas. Obrigado, Francisco Martins, por tudo que fizeste.

Prémio Carlos Paredes

Transcreve-se abaixo o novo regulamento do Prémio Carlos Paredes, de acordo com a redacção publicada no Diário da República, II.ª série, de 20 de Maio de 2009.
A alteração mais significativa é o facto de já não colocada com condição que os discos sejam exclusivamente de música instrumental, passando a ser aceites «todos os trabalhos de música não erudita, que contribuam para o reforço da nossa identidade cultural, nomeadamente os de raiz popular portuguesa, que tenham sido editados em CD, com distribuição comercial, no decurso do ano civil anterior a que a edição do prémio diga respeito.
»A recepção das candidaturas decorre entre os dias 16 e 30 de Outubro.Pena é que não se tivesse aproveitado a alteração ao regulamento para actualizar o exíguo valor pecuniário do prémio – 2.500 euros. Um galardão que enverga um nome tão importante como o de Carlos Paredes devia ter uma dignidade em concordância com tal estatuto, o que manifestamente não acontece com aquele montante. É de aplaudir que as câmaras municipais e outras entidades criem prémios para a música portuguesa, mas quando as dotações pecuniárias são pouco mais que simbólicas nem o nome do patrono fica devidamente dignificado nem o artista vê reconhecido o seu trabalho como merece.
O Prémio José Afonso, da Câmara Municipal da Amadora, tem a dotação de 5.000 euros e devo dizer que não é muito. Quererá a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira dar a entender que Carlos Paredes tem metade do mérito artístico de José Afonso? Eu até sou um grande apreciador da obra de José Afonso mas não escondo que a de Carlos Paredes se situa num plano superior, não só em termos puramente técnicos como pelo carácter muito mais universal que a sua música reveste, ainda que genuinamente portuguesa. Carlos Paredes é a portugalidade feita música, é a música portuguesa na sua essência mais profunda e intemporal. E se há música instrumental que é imediatamente associada a Portugal, em qualquer parte do mundo – da Lapónia à Nova Zelândia ou da Cochinchina à Patagónia –, essa é a de Carlos Paredes.
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NOVO REGULAMENTO DO PRÉMIO CARLOS PAREDES
Artigo 1.º
É intenção da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, com a instituição deste prémio, homenagear um dos maiores criadores musicais portugueses do século XX e incentivar a criação e a difusão de música de qualidade feita por portugueses;
Artigo 2.º
1 - Podem concorrer ao Prémio Carlos Paredes todos os trabalhos de música não erudita, que contribuam para o reforço da nossa identidade cultural, nomeadamente os de raiz popular portuguesa, que tenham sido editados em CD, com distribuição comercial, no decurso do ano civil anterior a que a edição do prémio diga respeito.
2 - O prémio será atribuído ao intérprete da obra que venha a ser distinguida.
Artigo 3.º
Serão aceites candidaturas de todos os tipos de música não enquadráveis na designação de Música Erudita.
Artigo 4.º
As candidaturas podem ser apresentadas directamente pelos intérpretes ou através das editoras discográficas;
Artigo 5.º
Só podem concorrer a este prémio intérpretes portugueses, independentemente de terem gravado ou não em Portugal, desde que preencham os requisitos estabelecidos no art.º 2.º do presente Regulamento;
Artigo 6.º
1 - As obras concorrentes deverão ser entregues ou enviadas, em cinco exemplares, ao Departamento de Cultura, Turismo e Actividades Económicas, da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, para apreciação do júri.
2 - As obras a concurso não serão devolvidas.
Artigo 7.º
1 – A recepção das candidaturas far-se-á entre os dias 16 e 30 de Outubro de cada ano a que o prémio diga respeito.
2 - Sempre que as obras sejam remetidas pelos correios, será considerada, para efeitos de prazo de recepção, a data do registo postal;
3 – Caso não seja recebida nenhuma obra até à data limite estabelecida no n.º 1, a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, através de despacho da Senhora Presidente da Câmara Municipal, poderá decidir, prorrogar o prazo de entrega dos trabalhos, dando-se conhecimento posterior em reunião do executivo.
Artigo 8.º
1 - O Júri será constituído por um representante da Sociedade Portuguesa de Autores, por um representante da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, por um músico e por um crítico musical, ambos de reconhecido prestígio.
2 - O representante da Câmara Municipal presidirá ao Júri e terá voto de qualidade, em caso de empate;
Artigo 9.º
A divulgação da obra vencedora e a entrega do galardão estipulado no artigo 10.º deste regulamento, em cerimónia pública, efectuar-se-á até ao final de cada ano a que a edição seja respeitante.
Artigo 10.º
O valor pecuniário do Prémio Carlos Paredes é de 2.500 Euros, sendo ainda entregues ao vencedor uma placa alusiva ao galardão e um diploma;
Artigo 11.º
O presente Regulamento entra em vigor após serem feitas as aprovações e publicações exigidas por lei.
Artigo 12.º
Das decisões do Júri não haverá recurso.
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As candidaturas devem ser enviadas para:
Prémio Carlos Paredes
Câmara Municipal de Vila Franca de Xira
Departamento de Cultura, Turismo e Actividades Económicas
Rua Dr. Manuel de Arriaga, 242600-186 Vila Franca de Xira
Tel. 263 287 600 Fax 263 271 516

Álvaro José Ferreira

Música Portuguesa na Rádio

Caro Prof. Rui Vieira Nery,

Assisti com muito interesse à entrevista que concedeu ao programa "Diga Lá, Excelência", na RTP-2, e ao ouvi-lo falar da questão da música portuguesa na rádio, uma questão que me é cara, achei por bem dar-lhe conta de algumas breves considerações.
Não podia estar mais de acordo com tudo o que disse, designadamente quando se referiu a discos importantes da música portuguesa que não passam na rádio, apontando a função que caberia ao serviço público de rádio desempenhar na divulgação de tais trabalhos. Lamentavelmente, e como é facilmente constatável, os dois canais generalistas da rádio pública de cobertura nacional – as Antena 1 e 3 – estão bem longe de satisfazerem cabalmente o que seria expectável nesse capítulo. De facto, são muitos os discos de música portuguesa de qualidade que as referidas antenas ignoram ou marginalizam (cf. Grandes discos da música portuguesa: editados em 2008). E tal acontece não só nas afuniladas playlists, completamente instrumentalizadas pelas editoras mais poderosas e influentes, como em programas de autor (por exemplo, no "Vozes da Lusofonia" que deixa de fora álbuns distinguidos com o Prémio José Afonso e contempla – pasme-se! – discos cantados em inglês). Ora, sabendo-se que não é das majors que sai a melhor música portuguesa, a situação vigente na rádio do Estado assume ainda maior gravidade. Esta tem sido uma temática que tenho recorrentemente tratado no blogue "A Nossa Rádio" (http://nossaradio.blogspot.com/), tendo o cuidado de enviar os textos a quem de direito, mas parece que ninguém está interessado em atacar o flagelo. Insensibilidade do poder político e das entidades competentes perante o problema (que tantos prejuízos tem causado e continua a causar à música portuguesa mais qualificada) ou medo de bulir com interesses instalados? Talvez a resposta seja um misto das duas coisas. Em França e Espanha, como se sabe, estas coisas são tratadas muito seriamente. Por cá, é o deixa andar: "não te rales que eu também não". Esquecem-se as entidades responsáveis que o problema tem uma repercussão cultural (e não só) bem mais nefasta do que à partida possa parecer. O poder político, para não ser acusado pelos artistas portugueses de nada fazer, limitou-se a promulgar uma lei estipulando a percentagem de 25 % (que miséria!) de música portuguesa nas rádios nacionais (generalistas) e depois lavou as mãos como Pilatos. Pessoalmente, nunca alimentei a ilusão de que com aquela quota ou qualquer outra se iria resolver alguma coisa (cf. Sobre as quotas de música portuguesa na rádio) e não me enganei. Basta analisar o actual panorama radiofónico nacional: o Paulo Gonzo, os Santos e Pecadores e outros dentro da mesma (in)estética seriam os únicos que continuariam a passar só que em dose reforçada. E a quota estava cumprida, para gáudio dos interesses instalados! Os géneros musicais de menor potencial económico (portanto, sem interesse para as majors, as quais têm de cumprir determinados resultados em termos de lucros, porque assim o exigem os accionistas) continuariam a ser implacavelmente marginalizados e silenciados. Em face de tal estado de coisas, o mesmo é dizer do afunilamento da oferta musical no éter nacional, em virtude da subserviência das principais rádios à estratégia comercial das editoras mais poderosas, regozijo-me com o surgimento da Rádio Amália, no espectro hertziano (na internet, já havia canais temáticos de fado: por exemplo, na Rádio Alfa, de Paris), justamente por vir de algum modo mitigar, ainda que localmente, a marginalização que o género registava nas rádios ditas generalistas. E digo "ditas generalistas", porque vistas bem as coisas elas não o são já que estão monopolizadas por um único género musical: a pop (a anglo-americana e a nacional, em geral esteticamente tributária daquela). Tudo o resto, exceptuando a música clássica (na Antena 2), está confinado a espaços temáticos, quase sempre em faixas horárias em que a maioria das pessoas não ouve rádio. Como tal, só consome tais programas quem à partida tem um especial interesse pelos respectivos géneros musicais. Ao comum dos mortais que ouve rádio no automóvel ou no local de trabalho, durante o dia, só com muita sorte apanha um fado, uma recriação do cancioneiro tradicional ou uma peça instrumental. Até parece que nestas áreas não há criação musical nem se editam discos, o que não é de todo verdade. Neste contexto, e embora saúde o aparecimento de rádios temáticas (a exemplo da Rádio Amália, também aplaudiria o arranque de uma Rádio José Afonso, dedicada à música popular/tradicional portuguesa), penso que a existência de rádios (verdadeiramente) generalistas é de primordial importância. E porquê? Precisamente para facultar uma oferta musical diversificada, de modo a não homogeneizar o gosto do público de acordo com uma determinada estética ou linguagem. O condicionamento/dirigismo do gosto é uma coisa própria de regimes totalitários (de direita ou de esquerda, para o caso vale o mesmo) e julgo que ninguém defende isso em democracia. E aqui não podemos deixar de questionar a situação deveras confrangedora que vigora na estatal Antena 1 (cf. 'Playlist' da Antena 1: uma vergonha nacional).
Com os melhores cumprimentos,

Álvaro José Ferreira

domingo, 11 de outubro de 2009

Homenagem Francisco Martins
Domingo 11 de Outubro - Pavilhão Centro de Portugal
Org. Orquestra Clássica do Centro
As guitarras estão afinadas.
Apareçam
Abraço
Legenda da Fotografia:
Nuno Encarnação, Tiago Almeida, Manuel Portugal, José Filipe Martins, Luis Alvelos e António José Moreira.